Anemia Aplástica
Anemia Aplástica é quando a medula óssea produz em quantidade insuficiente os três diferentes tipos de elementos figurados do sangue existentes: glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas. O termo Anemia pode ser reservado apenas para a deficiência de glóbulos vermelhos, enquanto que a diminuição de leucócitos seria chamada de leucopenia e a diminuição de plaquetas de trombocitopenia. A diminuição das três linhagens celulares pode ser chamada de aplasia de medula.
Causas:
Uma das causas pode ser de ordem auto-imune; em determinadas situações não se determina a causa. Já em outras ao se questionar o paciente averigua-se o uso anterior de algumas drogas tais como cloranfenicol ( 1 em 40.000 pacientes que usam esta medicação desenvolve anemia Aplástica), carbamazepina, fenitoína, quinino, benzeno; Aradiação também pode estar envolvida: acredita-se que Marie Curie tenha vindo a falecer em função disso; Pode-se ter ainda como gênese desta anemia, infecção por vírus, exemplo de 2% de pacientes com hepatite aguda viral podem cursar com aplasia de medula.
Sinais e sintomas:
Portadores desta patologia podem ter sangramentos pela trombocitopenia, sejam micro sangramentos na forma de hematomas na pele ou sangramentos profusos; anemia também pode acontecer e graves infecções, podendo chegar a quadro de septicemia, pode ocorrer complicaçoēs decorrentes da aplasia medular nesse caso é necessário a Quimioterapia e a Radioterapia.
Diagnóstico:
O exame laboratorial deve-se iniciar por hemograma, incluindo contagem de reticulócitos; mielograma e biópsia de medula óssea devem vir logo em seguida sendo a hipoplasia(diminuição de células) da mesma e substituição por tecido gorduroso um achado importante para o diagnóstico.
Dosagem de vitamina B12 e ácido fólico para diferenciar de anemia megaloblástica ( nesta estas duas substâncias estão diminuidas), sorologias para infecções virais. Tipagem de HLA ( tipagem de antígeno de histocompatibilidade) para avaliar possíveis doadores.
Tratamento:
Apenas 25% dos pacientes possuem doadores compatíveis (HLA) e para estes o tratamento baseia-se no transplante de medula óssea; Então, hoje em dia, o tratamento mais utilizado é a imunossupressão do sistema imununológico, pois acredita-se, que ele é o responsável por suprimir a hematopoiese (produção sanguínea), geralmente se usa um esquema combinado de três drogas: imunoglobulina anti timocítica, ciclosporina e corticóide.
Tratamento de suporte:
Deve-se utilizar toda vez que necessário a transfusão seja de plaquetas ou de hemácias juntamente com profilaxias antibioticas, pois as infecçoes resultam a maior causa de mortalidade nesta doença. na maioria dos casos se torna impossivel a cura, devido a queda imunologica do sistema nervoso. alguns pacientes sofrem de insuficiencia de todos os orgãos levando a morte.
Seguimento:
Exames laboratoriais como hemograma, função renal e hepática devem ser feitos semanalmente; e sorologias a cada seis meses.